Um dos empregados no sistema parasitário de órgãos de informação propagandística oficial da Re(i)pública da Angola do MPLA, um júnior de nome Caetano, veio a terreiro comentar a demissão de um jornalista da RTP em Portugal.
Por Domingos Kambunji
A comédia reside no facto de esse júnior afirmar que “ninguém pode (nem deve) ser um jornalista no período diurno e à noite vestir o uniforme do activismo, por exemplo, em defesa de causas propensas a contradições”.
A realidade demonstra que os principais pseudo-jornalistas, que ocuparam e ocupam cargos relevantes no sistema parasitário da comunicação social oficial da Re(i)pública da Angola do MPLA, são meretrizes do presidente de manhã, à tarde e à noite.
Solta-se-nos um sorriso amarelo ao ler estas aberrações de um dos 99.6% de apoiantes do José Eduardo dos Santos que viraram a casaca para passarem a criticá-lo, endeusando João Lourenço.
João Lourenço deverá ter muito cuidado porque estes cangaceiros podem voltar a virar a casaca para apoiarem um outro senhor feudal que venha a ocupar a presidência da Re(i)pública da Angola do MPLA.
Nesta fase, em que é importante maldizer Zédu para cimentar a posição do imperador JLo, os conformistas e colaboracionistas do tempo do Rei-Presidente anterior não se cansam de falar de ética. O grande drama é mostrarem-se muito indignados quando alguém “aperta os calos” à demagogia de JLo e não se mostraram chocados quando 164 pessoas morreram de fome no Bié, sem falar noutras províncias.
Já começa a ser doentiamente recorrente o abuso excessivo na utilização deste juniores, que jamais chegarão a seniores, para atacarem os críticos nas redes sociais do re(i)gime angolano do MPLA. O mais irritante é o facto de estes juniores já terem uma idade bastante avançada, o que os psicólogos explicam como atrasos no desenvolvimento mental.
Não foram esses críticos nas publicações online que ocuparam o cargo de Ministro da Defesa da Corrupção, no tempo de Zédu. Foi JLo. Não foram esses críticos quem enriqueceu à custa da cleptocracia, sob o lema “acumulação primária de riqueza” (roubalheira) no reinado de Zédu. Foi JLo, entre muitos outros generais do MPLA! Não foram esses críticos quem legislou para inocentar o repatriamento da roubalheira. Foram os “digerentes” do MPLA, muito elogiados pelos órgãos oficiais parasitário de informação propagandística!
Não foram esses críticos das redes sociais quem fuzilou o miúdo Rufino António, o jovem adulto Ganga, o Cassule, o Kamolingue… Foram os capangas que deram suporte ao Ministro da Defesa da Corrupção e ao Ministro do Interror de Zédu! Não foram esses críticos nas redes sociais quem acusou os Revus, defensores da democracia e da justiça social, de pertencerem a uma organização de malfeitores e conspiradores para derrubar do poder Zédu, protegido pelo Ministro da Defesa da Corrupção JLo.
Foram os Caetanos, juniores, 99.6% apoiantes de Zédu que viraram a casaca e passaram a ser 98.58% apoiantes do JLo!
Não foram os críticos online, que exerceram a função de conformistas e colaboracionistas no tempo do Zédu, que o JLo nomeou para cargos de bocas e barrigas de aluguer. Foram os pseudo-jornalistas e pseudo-intelectuais, com especial destaque para o actual Ministro da Propaganda, João Melo, e o seu mordomo Celso Malovoloneke!
Não foram esses críticos online que defenderam contra-manifestações de oposição aos manifestantes defensores da democracia e da justiça social. Foi João Melo, Ministro da Propaganda Demagógica do JLo!
João Melo e o seu mordomo Celso Malovoloneke são os patrões dos Caetanos, juniores, dos órgãos oficiais de propaganda da Re(i)pública da Angola do MPLA.
É por isso que dizemos: aceitar lições de ética do jornal da Angola do MPLA é o mesmo que entregar o ouro ao bandido, para que este o guarde, ou nomear o Zenu, a Isabel dos Ovos ou o Kundi Paihama para o cargo de presidente do Banco Nacional de Angola.
Já diz o velho ditado: Na Re(i)pública da Angola do MPLA, quem não obedece aos caprichos do patrão não recebe a ração de pirão!